sexta-feira, 16 de julho de 2010

Amargo demais.

Amargo demais.
Esse é o gosto que ficou.
Chega a ser azedo.
E difícil de tirar.

Vai sair, vai sumir, eu sei.
Mas porque a demora?
Porque não é fácil?
Porque não podemos apertar um botão e conseguir o que queremos?
Ou deletar tudo da memória?

Sempre depois da tempestade, vem a abonança.
De verdade... Quem quer a tempestade?
Gosto da chuva, das gotas.
Mas a tempestade sempre que passa, além de lavar tudo, destrói muita coisa.

Dias melhores virão...
Dias de sol.
Sem nenhuma nuvem no céu.

"O que está acontecendo? Porque está amanhecendo? Peço o contrário ver o sol se por. O que você está dizendo? Milhões de frases sem nenhuma cor".

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