quarta-feira, 21 de julho de 2010

Música pra viver.

Acordo às 05h da manhã.
A mesma rotina de sempre.
Remédio, banho, um copo de Nescau, roupa, sapato, cabelo e rua.

Tudo igual, nada muda.
Desço as escadas, entro no carro e saio.
De casa até o meu trabalho, gasto em média 1h30min.
Tempo suficiente pra escutar as músicas preferidas, mudar freneticamente as estações do rádio, trocar de CD.

Música pra cantar, música pra rir, música pra chorar, música pra lembrar.
Pagode não, pagode não dá. Um samba, talvez. Troco de novo a melodia.
Gosto de tudo um pouco. E sou de fases. Fase do Hip Hop, da MPB, do samba, do rock´n roll...
Trilhas sonoras da minha vida.

Cada uma me lembra particularmente uma pessoa, um momento, uma passagem das experiências que tive.
Mãe, melhor amiga, o namorado que demorei pra esquecer, a música de nós dois, a chuva que batia na minha janela em 1996, alegrias, tristezas, e por aí vai.
As músicas tem cor, gosto, imagens. Formam um cenário na memória e sempre que as ouço repetidamente, é a mesma visão. Incrível como podemos voltar no tempo através de uma simples canção.

As 10h trabalhadas são sempre embaladas pela trilha sonora do dia.
Estou na fase "Legião Urbana".
Como é bom ouvir e se identificar com tudo que o cara tá dizendo, rs.

As 18h, hora de ir embora.
Mesma rotina de sempre. Caminhada até a praia, carro e rua.
Daí até em casa mais de 2 horas.
Tempo suficiente pra colocar os pensamentos em dia e refletir se tudo vale a pena.
Penso muito. Até demais. Às vezes gostaria de pensar menos.
O conflito interno sempre presente.
Isso ou aquilo? Vou em frente ou não? Insisto? Persisto? Quero mesmo? Telefone ou email?

Os mesmos questionamentos... as mesmas respostas.
Um dia quem sabe, elas mudam e mudo eu também.

"Eu sei é tudo sem sentido
Quero ter alguém com quem conversar
Alguém que depois não use o que eu disse
Contra mim". (Renato Russo).

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