sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Déjà Vu.

Sozinha. De novo.
É assim que eu me sinto todos os dias, agora. De novo.
Mesmo quando me encontro cercada por muitas pessoas. Pessoas que me amam e se preocupam comigo.
E ainda assim, me sinto completamente sozinha.

Quantas vezes escondi minhas lágrimas atrás de um sorriso amarelo.
Sorri forçado para que ninguém percebesse o quanto me encontro sozinha. Triste. Vazia. Oca.

Quantas vezes me tranquei no quarto, no banheiro ou no carro só pra poder gritar sem que ninguém me ouvisse.
A única pessoa que eu queria que me escutasse, não está aqui.

Os dias passam, as pessoas passam. Uma música toca. Cenas rodam na minha cabeça.
Nada disso me prende a atenção.
Tudo me passa despercebido. Tudo isso de novo.
O mesmo período de abstinência.
O que eu mais sinto falta em você? Você.

"Nenhuma verdade me machuca
Nenhum motivo me corrói
Até se eu ficar só na vontade, já não dói
Nenhuma doutrina me convence
Nenhuma resposta me satisfaz
Nem mesmo o tédio me surpreende mais

Nenhum sofrimento me comove
Nenhum programa me distrai
A minha alma nem me lembro mais
em que esquina se perdeu
ou em que mundo se enfiou" (Peu Sousa / Pitty)

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